sábado, 27 de dezembro de 2008

Ontem, sexta –feira, dei um jantar cá em casa. Bifes grelhados, arroz e tomate. Para sobremesa: fruta. Foi o que comi. Também tinha sonhos e outras gulodices natalícias em que não toquei. Em contrapartida bebi imenso vinho ao longo da noite, pois ficámos à mesa até às 2 e meia da manhã. E comi umas 10 ou 15 nozes.

Hoje fui almoçar fora. Um restaurante de comida tipicamente portuguesa. Meia rodela de farinheira frita. Um pequeno naco de carne, grelos cozidos, 4 batatas fritas e meio copo de vinho. À sobremesa 3 ou 4 garfadas de siricaia com mel. Água e 2 cafés. Tudo sem esforço, a não ser a recusa à farinheira frita, pois adoro, adoro farinheira. Mesmo assim o sacrifício não foi grande, pois ainda estou cheia do vinho de ontem. Que exagero, bolas!

Bebo sempre água às refeições, sempre foi meu hábito. Mas quando como fora ou recebo pessoas em casa, gosto de beber vinho e quando a noite se arrasta exagero um bocado, embora não faça figuras tristes eheheh. O vinho não é um problema. O meu problema é a comida.

Lembrei-me agora que também comi meia fatia dourada, ontem à noite. Já me tinha esquecido. É bom apontar sempre o que se come. Se a balança for ingrata, pelo menos sabemos, entendemos a razão. Não apontando, esquecêmo-nos dos disparates feitos e ficamos muito desiludidos por o peso não ir para baixo, apesar de nos estarmos a “portar bem” há tanto tempo!
Engraçado, o facto que ter escrito as últimas frases no plural. Quer dizer que ainda me estou a convencer a mim própria, que ainda não tenho esta regra completamente interiorizada.

Em Agosto passado resolvi não comprar calças novas enquanto não emagrecer. Recusei-me a comprar um número maior. Desde Agosto (5 meses!) que visto apenas 2 pares de calças pretas. Enquanto uso um, lavo o outro.
Preparava-me, hoje à hora do almoço, para vestir as calças a uso (as outras estão a secar), quando percebi que estavam tremendamente sujas de cera de vela. O meu amigo estava a chegar para irmos almoçar e eu sem roupa! Fiquei desesperada! Tinha de declinar o convite! Fui ao armário olhar para as dezenas de calças que lá estão: tenho montanhas delas, pois o facto de ser yôyô obriga-me a ter vários pares de números diferentes. Blusas, camisas, casacos vestem-se com uns kilos a mais ou a menos, calças não. Descobri umas de ganga que não me serviam nas férias. Pensei: ok, visto estas e aplico um alfinete de dama na cintura para criar mais espaço. Qual não foi o meu espanto quando as vesti e as consegui apertar. Magoavam só um niquinho, não precisei do alfinete! Dois kilos a menos e já tenho calças de ganga! Boa!

Hoje sinto-me bem. Mas nunca sei como será o dia de amanhã. Conseguirei continuar a controlar-me? Às vezes parece ser tão fácil, porque é que doutras é incrivelmente difícil ou mesmo impossível?
Não gosto do que acabei de escrever. Reli e retirou-me o alento.
Reescrevo:
Hoje sinto-me bem. Mas nunca sei como será o dia de amanhã. Vou pensar só no dia de hoje. Amanhã logo se verá.

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